quando regressamos aos lugares onde as pessoas existiram um dia percebemos que elas permanecem vivas nas memórias dos lugares e dos objectos. por isso procuro resgatar alguns objectos e continuo a cuidar deles. fazem parte de mim de formas que nem todos são capazes de entender.
antes de vir embora da casa vazia da avó e antes de fechar a persiana despertei de novo o olhar com este tapete. já vi projectos de tapetes e paredes que ao serem esborrifadas de água criam pequenos jardins. a natureza cria todas as possibilidades, nós recriamos apenas aquilo que às vezes somos capazes de ver através dela. aqui fica este belíssimo apontamento para lembrar do dia em que muitos recordaram aqueles que já partiram.
deixei o tapete no mesmo lugar onde o fui encontrar desta forma, em simbiose perfeita com o elemento natural, e espero re-descobrir nele a magia na próxima visita à casa da avó e que afinal continua viva.
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