hoje, a campainha do meu espaço Janela Adentro [uma história à janela] tocou. tinha passado alguns minutos a fotografar a minha Mostera mais vulgarmente conhecida como Costela de Adão. descobri este outro belo exemplar numa revista e parecia que estava a olhar para a minha “árvore de casa”. de outros objectos que cuido, esta planta continua a ser aquele “objecto” especial. é aquele que mais se terá enraizado em mim. aquele que é como se fosse parte de mim. oferecida pela tia, é desde esse dia, aquele “objecto” que precisa de um cuidar diferenciado da maioria dos outros objectos que cuido de outros jeitos. e esta “árvore” continua a ser inegavelmente a protagonista neste salão, apesar da beleza do próprio lugar que a acolhe. se alguns se lembram, “A Árvore do Advento” deu nome à 1ª Edição do Calendário do Advento. foram as primeiras 24 histórias que espreitaram através desta janela. foram as primeiras sementes lançadas nesta janela e eis que ganharam raízes e este ano celebramos o 4º Calendário do Advento.
minutos depois de pousar a revista, a campainha tocou. era alguém que me devolvia umas sementes. assim que cheguei a casa e comecei a passar as imagens que havia feito de alguns dos apontamentos registados com a máquina fotográfica reparei na ligação destas imagens. a planta. a terra. as sementes. curioso como o tema “terra” tem sido recorrente nas memórias e nos assuntos tratados nos últimos tempos. alguns podem achar que estou louca. achar que na minha mão tinha sementes. como disse ainda por estes dias, nem todos são capazes de entender estas coisas. a leitura do mundo à nossa volta pode ser feito de variadas formas, eu continuo a preferir esta forma de o ver, de o sentir e de o partilhar.
[da imagem da revista, já que já tenho a planta, gostaria de ter uma lareira ou uma salamandra para me aquecer nos dias de frio que já se fazem sentir também por aqui ]
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