silhuetas de papel contadoras de uma estória...

volta e meia surgem propostas interessantes que me permitem continuar a dar largas a um universo criativo recheado de muita cor e uma imensa vontade de continuar a sentir-me uma criança que explora encantada o seu novo brinquedo. É como me sinto quando inicio mais um projecto em que não podem faltar, como companheiros dessa aventura, os lápis de cor, os pedacinhos de papeis recortados, as linhas e tantos outros materiais... Desta vez, a proposta que me foi apresentada surgiu de uma grande amiga dos tempos da Gulbenkian... [belos tempos esses!] 

“Anana dos caracóis de chocolate”, era o título do conto de Lucília Morim, o qual deveria ilustrar. Nessa noite não toquei no livro que andava a ler [e que aguardava por mim desde o dia passado]. Nessa mesma noite, mergulhei no conto que tinha em mãos. Assim que terminei de lê-lo quase intuitivamente peguei nos lápis e iniciei com um enorme sorriso no rosto mais um desafio criativo. Desafios destes podem aparecer todos os dias porque alimentam este desejo de continuar a sonhar e colorir tudo à minha volta!

Assim que as ilustrações estavam prontas combinei um chá [acompanhado de deliciosos muffins vegan de chocolate, é claro!], lá no Atelier com a minha amiga e a autora do conto. Posso dizer que foi um momento quase mágico, quando nos seus rostos vi um sorriso de encantamento ao observar as silhuetas de papel que tinha criado.