ao sair do atelier passei numa loja bem perto e estava um cesto de favas à porta. olhei-as com uma vontade. adoro favas e não resisti. antes de regressar a casa entrei e pedi à senhora que as separasse. trouxe-as comigo para fazer uma bela sopa de favas. como matia a arreliar os meus pés, fui descascando as vagens e tirando as camisas. sempre que faço isto, quer seja com as favas, os feijões ou as ervilhas lembro-me sempre daquelas tarde de domingo á volta da mesa da casa da avó a separarmos saquinhos de tudo isto para trazer da aldeia para a cidade. que saudades das histórias que a avó contava à mesa. já cheira a sopinha! vou ali e já volto!
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