encontrei uma menina do mar que passeava com a sua alga-balão em forma de coração pela praia. o vento soprava de vez em quando. os meus cabelos seguiam à minha frente. por vezes tapavam-me o rosto. por breves momentos julguei vê-la com a alga-balão em forma de coração. sempre que o vento soprava, a menina do mar agarrava ainda com mais força a sua alga-balão. as pequenas ondas do mar que abraçavam a areia traziam surpresas até junto de nós. umas chegavam até ao olhar da menina do mar. outras chegaram mesmo a tocar nos meus pés enterrados na areia. pequenos tesouros salpicados de sal. o vento soprava de vez em quando. o mar trazia consigo algas. para logo voltar a levá-las para junto de si. numa dessas vezes levou também a alga-balão da menina do mar que ficou a chorar sentada no meu pé esquerdo. o pé do lado do coração. sentou-se ali aguardando uma onda voltar. e ela voltou mesmo. não era a mesma. era outra. mas mesmo assim a sua alga-balão em forma de coração voltou para si. chegou de uma pequena viagem salpicada de sal e com alguns pequenos grãos de areia. o vento voltava a soprar no rosto. os meus cabelos afastaram-se para trás em direcção às rochas e não voltei a ver a menina do mar e a sua alga-balão em forma de coração.
13 setembro 2010
alga-balão de uma menina do mar...
encontrei uma menina do mar que passeava com a sua alga-balão em forma de coração pela praia. o vento soprava de vez em quando. os meus cabelos seguiam à minha frente. por vezes tapavam-me o rosto. por breves momentos julguei vê-la com a alga-balão em forma de coração. sempre que o vento soprava, a menina do mar agarrava ainda com mais força a sua alga-balão. as pequenas ondas do mar que abraçavam a areia traziam surpresas até junto de nós. umas chegavam até ao olhar da menina do mar. outras chegaram mesmo a tocar nos meus pés enterrados na areia. pequenos tesouros salpicados de sal. o vento soprava de vez em quando. o mar trazia consigo algas. para logo voltar a levá-las para junto de si. numa dessas vezes levou também a alga-balão da menina do mar que ficou a chorar sentada no meu pé esquerdo. o pé do lado do coração. sentou-se ali aguardando uma onda voltar. e ela voltou mesmo. não era a mesma. era outra. mas mesmo assim a sua alga-balão em forma de coração voltou para si. chegou de uma pequena viagem salpicada de sal e com alguns pequenos grãos de areia. o vento voltava a soprar no rosto. os meus cabelos afastaram-se para trás em direcção às rochas e não voltei a ver a menina do mar e a sua alga-balão em forma de coração.
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