a minha paixão pelo centro histórico da cidade acompanha-me desde há muitos anos. sempre me deliciei a passear pelas suas ruas, olhando e apreciando as fachadas das casas que tantas estórias nos teriam para contar. tantas vezes contemplei o jardim de santa bárbara e o perfume das flores que o pintam de cor e aromas refrescados pelas gotículas de água que caem musicalmente da fonte central. a tenacidade da luz da lua continua a iluminar essas ruelas que nos enchem de mistério e de um encanto que me fascina particularmente. ouvem-se os passos de gentes que saem à noite com sorrisos que nem sempre se revelam de dia. à noite tudo é diferente.
por várias vezes passei ao lado da sua fachada… já tinha comentado que gostava de passar por lá para espreitar o espaço que estava aberto ao público. o telemóvel tocou: “lembraste de teres dito que já tinhas desistido de procurar um espaço? vi agora um que está para arrendar que acho que deverias ver, é por cima de um café novo.” achei graça. depois da descrição do local apercebi-me que se tratava exactamente daquela casa que já me havia despertado curiosidade. queria passar lá para conhecer o café mas não me tinha apercebido da indicação “arrendo” nas janelas do andar de cima. a porta abriu-se. subindo os degraus de madeira, dei para uma sala com aproximadamente 18m2. na verdade não é muito grande, mas tem um pouco de tudo aquilo de que preciso e o sol será um enorme aliado. a luz dos finais da tarde vai inspirar muitas criações. aos poucos vou personalizando aqueles 18m2 situados perto da sé, na zona histórica como sempre sonhei. equipado com uma pequena cozinha… já se adivinham alguns momentos de gastronomia experimental… afinal não vão ser apenas as agulhas, os lápis e os pincéis os meus aliados, viva as colheres de pau!
por várias vezes passei ao lado da sua fachada… já tinha comentado que gostava de passar por lá para espreitar o espaço que estava aberto ao público. o telemóvel tocou: “lembraste de teres dito que já tinhas desistido de procurar um espaço? vi agora um que está para arrendar que acho que deverias ver, é por cima de um café novo.” achei graça. depois da descrição do local apercebi-me que se tratava exactamente daquela casa que já me havia despertado curiosidade. queria passar lá para conhecer o café mas não me tinha apercebido da indicação “arrendo” nas janelas do andar de cima. a porta abriu-se. subindo os degraus de madeira, dei para uma sala com aproximadamente 18m2. na verdade não é muito grande, mas tem um pouco de tudo aquilo de que preciso e o sol será um enorme aliado. a luz dos finais da tarde vai inspirar muitas criações. aos poucos vou personalizando aqueles 18m2 situados perto da sé, na zona histórica como sempre sonhei. equipado com uma pequena cozinha… já se adivinham alguns momentos de gastronomia experimental… afinal não vão ser apenas as agulhas, os lápis e os pincéis os meus aliados, viva as colheres de pau!
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